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Tag Archives: brasil

A Moma ganhou leão com uma campanha que todos sabiam ser fantasma. Isso virou assunto na Riviera e no final das contas o festival cassou os leões da agência, que hoje emitiu o simpático comunicado:

“A Moma Propaganda respeita a decisão do Festival de Cannes sobre a devolução dos Leões de Prata na categoria Press e Bronze na categoria Outdoor relacionados ao caso. Esta decisão foi tomada em conjunto com a organização do festival, sendo resultado de uma série de fatores e profunda análise. A agência optou por não prosseguir com sua defesa, tendo em vista diminuir a exposição de todos, que de alguma forma, foram envolvidos nesse processo.

Moma Propaganda”

Porra, nem um mísero pedido de desculpas??

“A pesquisa quebra paradigmas e mostra uma nova realidade de mercado, sendo uma importante referência mundial e no Brasil, principalmente para os anunciantes, que estão investindo cada vez mais nos jogos digitais como uma mídia para promover seus produtos”, afirma Ronaldo Bastos, diretor executivo de América Latina da Atrativa – Real Games, que já conta com 12 milhões de usuários em toda a região, dos quais 6 milhões no Brasil. Ele ressalta que, pela primeira vez, foi mapeado o perfil destes usuários no País.

Outro dado muito relevante é que os 35 milhões de usuários de jogos digitais no Brasil gastam 10,7 horas por semana jogando. Esse dado inclui todas as plataformas de jogos.

Além disso, o tempo gasto com jogos, entre esses jogadores, é quase o dobro do dedicado a assistir TV – de 5,5 horas por semana. Também é bem superior ao período destinado a ouvir rádio (4 horas) ou a ler revistas e jornais (1,8 horas). E é praticamente equivalente ao tempo que gastam na Internet, de 11,3 horas por semana.

Em relação à força dos dispositivos móveis (celulares e smartphones), a pesquisa mostrou que o Brasil possui 24 milhões de jogadores.

Outro paradigma que a pesquisa quebrou é o de que os brasileiros não gastam dinheiro com jogos digitais. Segundo os dados levantados o tamanho do mercado brasileiro, quase 47% dos jogadores gasta dinheiro com jogos. Mais de dois terços do orçamento para jogos são gastos diretamente online.

O perfil dos usuários de jogos digitais no Brasil apontou 19,2 milhões de homens – ou 83% da população masculina ativa na internet – e 15,8 milhões de mulheres – ou 69% da população feminina ativa na rede.

Via

Um garoto que acredita ter o poder de entristecer tudo o que toca. Como seriam as ramificações de alguém com tal “poder”, as suas relações com os amigos, família, amores? E se até objetos ficassem tristes ao seu toque? Como uma cama ficaria triste, seria ela gelada? Como uma bicicleta ficaria triste, seu pneu seria sempre um pouco mais murcho que os outros?

Dessas questões nasceu Thomás Tristonho, um menino de 16 anos que não só convive com a tristeza, mas também a emana. De maneira leve e fabulosa, sua história vai retratar a insegurança da vida e o risco de vivê-la. A imponderabilidade das coisas, o mundo de fatalidades improrrogáveis. E como fazemos para nos defender de nossa própria fragilidade perante tais aspectos da vida.

Esses são os mini-documentários criados para divulgar o curta. Lindos e irritantemente bem executados!

Vitrine Filmes e Coletivo Centro são os responsáveis por esta ‘buniteza’.

O pessoal do coletivo ganhou um prêmio no MOFILM Pepsi de 2009. O objetivo era falar do conceito Refresh Your world, e eles resolveram falar dos pequenos gestos. Foda!

Via Brainstorm9

Thanks, ComScore!

Seria esse o “tipping point”?

Simplesmente, se tivermos uma abordagem técnica e fizermos umas rápidas contas, o Facebook passa o Orkut. Primeiro dado e o mais significativo: o Facebook cresceu 479% de agosto de 2009 a 2010, já o Orkut cresceu 30%, ambos segundo ComScore. Se continuarmos com essa mesma média de crescimento, ao final de um ano teremos Orkut com aprox. 43 milhões de usuários (+8 milhões) e o Facebook com aprox. 45 milhões de usuários (+35,5 milhões).

Outro ponto é que, hoje, o Facebook tem penetração de 4,73% da população total brasileira, o que é muito pouco comparado com Uruguai com 30%, Argentina 30,14%, Estados Unidos com 47%, Islândia com 62%, entre outros. Como mostrado no primeiro gráfico desse post, a curva de ascensão do Facebook está se manifestando e podemos estar no exato Tipping Point, o momento de adoção cultural e massificada. Na minha opinião, com muita coragem, eu acho que o Facebook passa o Orkut em 2011!

Lembrando que a imagem não se relaciona diretamente com os números. A imagem mostra uma pesquisa do Google Trends, os números são sobre o crescimento absoluto de cada rede.

Via CHMKT

Essas notícias impressionam:

Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, apontam cálculos do instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200.

O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões. “Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo”, afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles.

A dança das cadeiras das classes sociais no ranking do potencial de consumo reflete, segundo Meirelles, as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda. Isto é, o aumento do salário mínimo, benefícios sociais, como o Bolsa Família, e a geração de empregos formais.

Entre abril de 2003 e janeiro deste ano, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, que avalia o custo de vida para as famílias com renda entre um e seis salários mínimos), de 53,7%. “Nenhuma categoria teve esse ganho de renda no mesmo período”, observa o assessor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça. Ele explica que geralmente a renda da classe D está atrelada ao salário mínimo.

Um dado que mostra bem o impacto do aumento do salário mínimo:

Só em janeiro deste ano, por exemplo, foram injetados na economia R$ 26,6 bilhões ou 0,70% do PIB por causa do reajuste de 9,67% do mínimo. Muito provavelmente esse montante foi para as famílias de menor renda.

Além do ganho real do salário mínimo, Mendonça acrescenta dois ingredientes que turbinam o potencial de consumo da baixa renda: a criação de empregos formais e o crédito consignado, aquele com taxa de juros menor em relação à média do mercado, pois o pagamento é feito com desconto na folha de salário das empresas. “Trata-se de uma combinação virtuosa para consumo”, diz o economista.

Para Meirelles, do Data Popular, a classe D vive um momento inusitado: tem renda e carência de produtos. Pesquisa nacional feita pelo instituto no segundo semestre do ano passado com 5 mil entrevistados de todos os estratos sociais revela que o déficit de produtos das famílias da classe D é gigantesco, quando comparado com o da classe C.

De acordo com a enquete, 81% das famílias da classe D não têm forno de micro-ondas e aspirador de pó; 82% não possuem TV de LCD(com monitor de cristal líquido, na sigla em inglês) ou de plasma e computador. Já 49% ainda não compraram lavadora de roupa e geladeira. Na classe C, faltam aspirador de pó e forno micro-ondas em 42% dos lares; TV de plasma ou LCD e computador em 40% das casas; geladeira e máquina de lavar roupa em 14% das famílias.

Do Estadão

Texto do professor Sílvio Meira.

“ano passado, o número de usuários de facebook no brasil passou de um para oito milhões. bem menos do que os vinte e oito milhões de usuários de orkut, mas um crescimento espetacular para um único ano. se o tamanho do facebook brasileiro estiver dobrando este ano… pode ser que orkut, aqui e em breve, tenha o mesmo fim de mySpace no mundo. ou seja, deixe de ser relevante. e desapareça.”

E foda-se a Copa!

Uma lente de US$ 1 que, ligada a um smartphone qualquer, faz complexos exames de vista em menos de dois minutos – e sem a necessidade da presença de um médico especializado. Ao final do teste, um aplicativo mostra o seu problema na tela do celular.

Foi essa a invenção que garantiu ao estudante brasileiro Vitor Pamplona (foto) o segundo lugar no MIT Ideas, uma competição de ideias inovadoras para o serviço público. “Você consegue fazer o teste sozinho. Ele detecta miopia, hipermetropia e astigmatismo”, explica, em entrevista ao Link.

Cursando o doutorado em computação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Vitor Pamplona é desde outubro um dos pesquisadores visitantes do Media Lab do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Um mês depois de sua chegada, começou o projeto da Netra (ou EyePhone, como a revista Fast Company apelidou a lente). A ideia era fabricar um equipamento oftalmológico com materiais acessíveis para todos.

Para desenvolvê-lo, ele contou com a ajuda de seu orientador, o professor Manuel de Oliveira, e também com sugestões de Ankit Mohan e Ramesh Raskar, acadêmicos do MIT. Já em janeiro deste ano, os primeiros testes já haviam sido finalizados e o projeto aceito para a Siggraph, a maior conferência do mundo de computação gráfica.

No programa usado com o equipamento, o usuário vê duas linhas: uma vermelha e uma verde. No atual protótipo, elas são projetadas em diferentes ângulos e a tarefa do paciente é movê-las, com os botões do smartphone, até que se sobreponham. Se o usuário possuir uma visão perfeita, as linhas já estarão sobrepostas e ele não precisará fazer nada. Em casos de miopia, astigmatismo ou hipermetropia, elas estarão separadas – e cabe ao software identificar o problema e quantos graus o óculos terá.

Do caralho, essa idéia merece muitos aplausos.

Via Gustavo Mini, que escreve um post melhor que o outro.

Brasil só obteve 492 em 2005-2009 no escritório americano, mas em 2000-2004 registrou 540. Caiu 9%! Índia subiu 116% e China 147%.

Ridículo, não??

Apesar da conquista da estabilidade econômica, os gastos totais das empresas em pesquisa e desenvolvimento (P&D) continuam estagnados no Brasil. Estimativa do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) aponta para uma taxa de 0,50% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), mesmo patamar de 2008.

Via Roberto Nicolsky

Da Protec:

Analisando dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1991 até 2009, apresentados no site do Ipeadata, vemos que o crescimento foi de 68%, o que nos dá uma média anual de 2,93%. Por outro lado, a indústria em geral no País cresceu apenas 15,5%, uma média de 0,81% por ano. Se olharmos a indústria da transformação (agrega valor e empregos), o quadro se agrava ainda mais. Este segmento praticamente estagnou no período, crescendo apenas 2,54%, o que corresponde a uma média anual de 0,14%

Comparando o Brasil com países do mesmo porte, como China e Índia, no período de 1995 a 2007, a China quase que triplicou seu PIB (298,78%) e a Índia mais que duplicou o seu (222,48%). O Brasil por sua vez conseguiu apenas 139,77%. Estes dados (em números-índice) nos mostram como o Brasil está ficando atrasado em relação a outros países em desenvolvimento.

Antes do plano real, apesar da inflação, a indústria representava mais de 30% do PIB, chegando a 37,3% no ano de 1993. De 1995 em diante, a indústria perdeu força e não chegou a 26% do PIB, tendo seu pico no ano de 1995, quando chegou a 25,8% do PIB.

Apesar do país voltar a ser a 8ª economia mundial, isso somente ocorreu porque o consumo nacional cresceu assustadoramente. Segundo o IBGE, o consumo das famílias subiu 2,5 pontos percentuais em 2009, isso certamente foi o que fez o PIB obter uma variação de apenas -0,2%

Podemos observar que o País está crescendo, mas isso ocorre devido à exploração de recursos naturais. Poderemos portanto, no futuro, sofrer da chamada doença holandesa. Temos o pré-sal e somos sede da Copa do Mundo de Futebol e das Olimpíadas, eventos que atraem muitos investimentos, principalmente de infraestrutura. Deveríamos aproveitar o bom momento que o País vive para fazer mudanças.

E ainda tem babaca por aí otimista!